13.5.06
NÃO BRINQUE COMIGO
Tudo foi brincadeira, tudo o que falamos, tudo o que imaginamos, tudo o que faríamos se não fosse uma brincadeira. Quando eu disser que podia, quando eu disser que queria, quando eu disser o que sentia por você. Foi brincadeira seus braços estendidos como se fossem fechar em mim, minha doação de pernas pela sua linguagem e o silêncio, agora insuportável, porque o silêncio lembrava o que ele substituiu. Tudo foi brincadeira, tudo será sempre uma brincadeira sádica, uma brincadeira cruel, quando apenas um dos dois estiver amando.
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