Um grão pequenino e duro. Parece mágica que depois de aquecido ele estoure e tome aparência de uma flor. A pipoca é um alimento muito antigo, bem mais que o cinema e as festas juninas. Há 4 mil anos, índios americanos já sabiam estourar o milho levando as espigas inteiras ao fogo. Os astecas, povos que habitaram a região do atual México entre os séculos 14 e 16, utilizavam a pipoca como comida e decoração em suas cerimônias religiosas. Foi Colombo quem levou a técnica e as primeiras espigas para a Europa. No candomblé ela é um alimento sagrado que significa transformação - do milho duro para a pipoca macia. Uma transformação simbólica por qual todos devemos passar, e que só acontece com a quentura do fogo (o que significa que mudar não é moleza). A explicação científica para o estouro da pipoca está na água presente no interior do grão. O aquecimento transforma essa água em vapor, que expande até explodir e virar o milho do avesso. O grão de milho que permanece o mesmo, por mais que se aqueça em gordura quente, ganha o nome de piruá. Tem um ditado no interior de Minas Gerais que associa uma pessoa que não desenvolveu seus talentos, ou que não teve um amor, com o destino do piruá, ou seja, "a pipoca que não arrebentou".
por Sílvia Amélia na Revista Vida Simples
(eu leio sempre, leia também. bjo Rê)
por Sílvia Amélia na Revista Vida Simples
(eu leio sempre, leia também. bjo Rê)
Um comentário:
Oi Rê!!!
Gostei do texto!!
Não quero ser um piruá hehehe
É a mesma coisa com a borboleta, virar uma coisa bonita não é facil!
Beijão!!
E vê se vai hj hein!!!
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